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Sertã
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SERTÃ

Aldeias do Xisto

Vila sobranceira ao rio Zêzere, junto à barragem do cabril, Pedrógão Pequeno, com as suas ruas e ruelas bem típicas esconde histórias, lendas e património conhecida como a Jóia da Beira Baixa. 

A povoação de Pedrógão Pequeno, no termo da Sertã, foi doada D. Afonso Henriques, na segunda metade do século XII, à ordem do Tempo e por D. Sancho II em 1216, à Ordem do Hospital. Em 1419 ainda era do termo da Sertã, mas não tardou em alcançar uma relativa autonomia, que nessa época se concedia a todas as pequenas vilas do país.

Terá sido elevada à categoria de vila do século XV, por Diogo da Silveira, escrivão particular e conselheiro de D. Afonso V, e senhor da povoação, desde 1448, mediante doação de D. Vasco de Ataiíe, Prior do Crato.

A 20 de Outubro de 1513, D. Manuel I (o Venturoso) concede a Pedrógão Pequeno foral novo. Foi sede de concelho até Novembro de 1836.

39.90494 , -8.13101

Pedrógão Pequeno

14,4 KM / 15 min

Esta aldeia é mesmo uma "aldeia": dizem-nos bom-dia as galinhas nos seus poleiros e as cabras de olhos meigos mas desconfiados; a carroça ainda tem o feno e a horta está mesmo à mão de semear; o forno comunitário ainda tem o quente aroma do pão acabado de cozer.

Figueira é aldeia em xisto, praticamente plana e de fácil circulação. O seu núcleo central esconde no seu emaranhado de ruelas o forno comunitário. Na sua envolvente terrenos agrícolas povoados de oliveiras dão origem ao "ouro verde" que já foi a riqueza da aldeia.

O acesso à aldeia coloca-nos numa bifurcação cujos caminhos envolvem o casco antigo do povoado. Este é alongado, com quelhas ora paralelas ora perpendiculares, formando como que um labirinto onde a todo o momento a presença de múltiplos pormenores da arquitetura tradicional nos transportam para outros tempos. Hortas, quintais, arrumos agrícolas, currais e capoeiras convivem em todo o espaço urbano.

39.75218 , -7.85223

Aldeia de Figueira

28,2 KM / 27 min

A aldeia de Água Formosa é indicada como uma das mais antigas do concelho de Vila de Rei. Localizada numa encosta soalheira, a Aldeia do Xisto de Água Formosa recebe-nos entre o sossego e o som da água por entre as pedras do leito da ribeira.

A população que se fixou em Água Formosa teve, desde sempre, na abundância de água a sua maior riqueza. A fonte que dá nome à aldeia fica a poucos metros do centro e é um ponto de encontro para muitas gerações.

Outro pormenor importante desta aldeia é a existência de eiras de utilização comunitária para secagem de vários cereais e leguminosas (grão e feijão). Estes eram deixados em cima da rocha virada ao sol que continuava a libertar calor durante a noite.

Na loja "Aldeias do xisto", encontrará produtos emblemáticos cestas, cortiços, tecelagem (colchas, panos, toalhas, tapetes e mantas de trapos), mel, medronho e os enchidos. Este espaço funciona também como café da Aldeia.

39.63487 , -8.10001

Água Formosa

32,3 KM / 36 min

Casal de São Simão fica no concelho de Figueiró dos Vinhos, escondida no meio da serra e protegida por São Simão que está na ermida no topo do monte desde o século XV. A aldeia é pequena, tem cerca de duas dezenas de casas e é o traçado de uma rua que desce a encosta que define o alinhamento da aldeia. 

As casas estão quase todas recuperadas e são construídas em quartzito que está à mostra e dá uma tonalidade muito própria ao casario. Algumas casas estão decoradas com plantas, flores e cortinas brancas com rendas nas janelas que dão cores mais intensas e quentes. Apesar de pequena, a aldeia de Casal de São Simão tem ainda a eira, o forno e uma fonte. Do ponto mais alto, à entrada na aldeia e onde está a Loja do Casal de S. Simão e o restaurante Varanda do Casal, temos uma vista de conjunto da paisagem verde da serra, de outros montes mais altos que protegem a povoação do vento,  da aldeia a descer a encosta e a acompanhar a Ribeira de Alge que corre no fundo do vale e tem uma das mais bonitas praias fluviais desta região.

39.91690 , -8.32241

Casal de S. Simão

35 KM / 21 min

Alcandorada numa crista quartzítica no extremo sul da serra da Lousã, aqui descobre-se como o xisto e o quartzo se casam numa união tão perfeita que só poderia acontecer em Ferraria de São João. 
As estruturas urbanas existentes na aldeia são um exemplo da sua vivência eminentemente rural, predominando a agricultura e a pastorícia de subsistência. Ao nível do edificado regista-se uma forte presença da arquitectura popular, onde predominam os materiais locais, a madeira, os xistos, os calcários e os quartzitos.

A maior parte das casas reflecte este toque de ruralidade, com dois pisos, sendo o do rés-do-chão para arrumos e currais, e o andar de cima para habitação. Do mesmo modo, se os currais são integralmente em pedra à vista, o piso superior é maioritariamente rebocado e pintado, devido a uma maior exigência de conforto na área habitacional.

Estas características conferem à Ferraria de S. João um ambiente único.

39.97473 , -8.32400

FerrAria de s. João

39,6 KM / 36 min

Perdida no fundo dos montes, bem no coração da Serra da Lousã, a aldeia de Pena situa-se na apropriada freguesia de Covas do Rio, em São Pedro do Sul e é uma das quatro aldeias de xisto do concelho de Góis, sendo as outras Comareira, Aigra Nova e Aigra Velha.

Pena está rodeada de serra, de encostas muito altas, vegetação densa e com muitos castanheiros. Num dos lados, relativamente próximo, avistam-se escarpas rochosas que no cume têm os singulares Penedos de Góis, a mais de mil metros de altitude.

Protegida pelos Penedos de Góis e com um ribeiro de águas cristalinas aos seus pés, toda a aldeia convida à contemplação. O casario de xisto e ardósia chama a atenção pelo seu bom estado de conservação.

Pena é a maior das aldeias de xisto desta zona da serra da Lousã, no concelho de Góis. É também uma das que está mais isolada e com casas de xisto muito bem preservadas.

40.11137 , -8.13499

Aldeia de Pena

53,8 KM / 57 min

À passagem pelo estradão, quase que nos escapa a presença do Casal Novo. A aldeia desenvolve-se na dobra da encosta, em declive acentuado, orientando-se a norte, e a envolvente arbórea da aldeia não permite perceber o seu perfil.

A malha urbana corresponde, quase exclusivamente, ao eixo criado pelo caminho que atravessa a aldeia no sentido ascendente-descendente, e que a liga ao Santuário de Nª Srª da Piedade.

Duas ou três vielas perpendiculares e umas quantas entradas laterais em espaços de fruição pública quebram o contínuo de construções que, de um e de outro lado, se encavalitam.

Da eira da aldeia pode observar-se a Lousã e o seu castelo.

Das construções tradicionais e de utilização coletiva apenas restam a fonte, o respetivo tanque e a eira, que é atualmente utilizada como miradouro, tirando partido do panorama que se alcança sobre a planura da Lousã.

40.09205 , -8.23580

Casal Novo

54,5 KM / 1h 04 min

Na bacia hidrográfica da Ribeira de S. João encaixa, entre outros, este anfiteatro onde se alojou o Candal e a sua ribeira, aninhado na Serra da Lousã, numa colina voltada a Sul. Estrategicamente colocada junto à Estrada Nacional, que liga Lousã a Castanheira de Pera, esta aldeia está habituada a receber visitantes.

A subida até ao miradouro, pelas ruas inclinadas, é recompensada com uma belíssima vista sobre o vale se apresenta, por onde serpenteia a Ribeira do Candal. No regresso, a Loja Aldeias do Xisto aguarda-os para um momento de descanso.

Beneficiando da acessibilidade privilegiada que lhe proporciona a Estrada Nacional, Candal é muitas vezes considerada a mais desenvolvida das aldeias serranas e uma das mais visitadas. Aos seus habitantes de sempre é comum juntarem-se ocupantes de férias e fins-de-semana que aqui acorrem em busca de ar puro e boa companhia.

40.08105 , -8.20304

Aldeia de Candal

55,5 KM / 59 min

Esta é, desde há muito, a Aldeia do Xisto da Serra da Lousã que tem dado mais visibilidade e carisma ao conjunto. Pela sua dimensão e disposição, mas também pelos muitos pormenores das recuperações das suas casas. E também pela forma como a aldeia nos seduz pela boca. A fonte e o tanque emitem a melodia que acompanha a nossa visita. As casas decoram-se com os ramos das videiras.

A ruela principal acompanha o declive da encosta, num percurso íngreme. Dela derivam quelhas e becos, que criam um ambiente de descoberta que todos gostam de explorar à espera da surpresa de um novo recanto.

Descobrir esta aldeia representa mergulhar no mundo mágico da Serra da Lousã e embrenhar-se numa vegetação luxuriante por onde espreitam veados, corços, javalis e muitas outras espécies. Aqui reina a Natureza, sensível, que pede respeito. Mas que permite inúmeras possibilidades de lazer e de desportos ativos. Aqui sente-se o pulsar da terra e a sua comunhão com os homens quando se avistam ao longe as aldeias. 

40.09197 , -8.22591

Talasnal

56,1 KM / 1h 03 min

A aldeia de xisto da Cerdeira é o segredo mais bem guardado das Aldeias do Xisto. Escondida num vale na Serra da Lousã, a Cerdeira é uma caixinha de surpresas que apetece abrir. Avidamente. Porém, as pressas não têm aqui lugar e desaparecem assim que levantamos a tampa.

Na Cerdeira entramos num mundo onde a natureza reina e domina sobre um universo de sensações que nos fazem ganhar consciência como é simples encontrar a felicidade. A aldeia parece saída duma fábula, onde a terra, a vegetação, os bichos e as pessoas falavam a mesma linguagem sem necessidade de palavras: a do respeito mútuo e comunhão harmoniosa. No entanto, não é fantasia. É real e está à sua espera.

Pouco mais duma vintena de casas surge na cumeada dum pequeno monte, alinhadas pelas duas únicas ruas da aldeia. Por um carreiro calcetado de xisto, os nossos pés são conduzidos até ao regato descendo da encosta e cuja voz soa a cumprimento de boas vindas. Mais adiante, uma fonte de água replica o som.

40.09416 , -8.19465

Aldeia de Cerdeira

59,6 KM / 1h 07 min

Situada na vertente ocidental da Serra da Lousã, a paisagem que envolve Gondramaz é uma obra de arte da Natureza. Há nas ruas desta aldeia uma fina acústica que nos desperta todos os sentidos. Dentro das suas ruas a voz das pessoas torna-se mais nítida e convidativa.

A aldeia estrutura-se a partir de uma rua principal que se sobrepõe à linha de festo, até ao limite em que o declive permitiu construções. Desta rua, sai uma rede de ruelas estreitas e sinuosas que apetece percorrer com curiosidade.

Gondramaz distingue-se pela tonalidade específica do xisto que nos envolve da cabeça aos pés. Até o chão que se pisa é exemplo da melhor arte de trabalhar artesanalmente a pedra. Esta é, aliás, terra de artesãos cujas mãos hábeis criam figuras carismáticas que são marca da serra e que levam consigo o nome do mestre e da aldeia além-fronteiras.

40.06220 , -8.27291

Gondramaz

67,1 KM / 56 min

Benfeita é uma das "aldeias brancas" da Rede das Aldeias do Xisto. E é a única aldeia no Mundo que exalta a paz com uma torre, um sino e um relógio. Fica próxima da Fraga da Pena e da Mata da Margaraça, que é uma das mais importantes florestas caducifólias do País.

Percorra as ruas e sinta a frescura no encontro de duas ribeiras, a do Carcavão e a da Mata. No recuperado moinho do Figueiral e alambique ainda é possível ver como antigamente se aproveitava a força da água. Do outro lado da rua descubra a Igreja Paroquial.

É obrigatório subir à Fonte das Moscas e apreciar o conjunto de casario branco com as suas ruelas e passadiços característicos, nas quais se destaca a Torre da Paz, de alvenaria de xisto, com uma interessante história para contar. Situada entre Côja e a Paisagem Protegida da Serra do Açor, Benfeita leva-nos a seguir a Ribeira da Mata e a encontrar a frescura da Fraga da Pena e o arvoredo da Mata da Margaraça.

40.25467 , -7.94288

Aldeia de benfeita

91,7 KM / 1h 41 min